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Cabos flexíveis – Diferenças para o cabo rígido!

Bem-vindo ao mundo dos cabos flexíveis! 

Se você está planejando uma reforma em casa, montando um novo escritório, ou simplesmente curioso sobre como a eletricidade viaja com segurança de um ponto a outro, entender os cabos flexíveis é essencial.

Por isso, neste conteúdo vamos te mostrar no universo desses componentes vitais para a elétrica, explicando o que são, por que são tão importantes e como escolher o tipo certo para a sua necessidade.

Seja você um eletricista experiente ou um entusiasta do faça-você-mesmo, me acompanhe nesta jornada eletrizante pelos cabos flexíveis!

O que são os cabos flexíveis? 

Os cabos flexíveis são um tipo de cabo elétrico amplamente utilizado em instalações elétricas, especialmente em locais onde é necessário um cabo que possa ser facilmente dobrado ou moldado.

Pensando nisso, vamos te mostrar  melhor as características dos cabos flexíveis. 

Construção e Material

 Os cabos flexíveis são feitos de muitos fios finos de cobre ou alumínio, ao contrário dos cabos rígidos que possuem um único fio grosso. Esses fios finos são entrelaçados, o que confere ao cabo a sua flexibilidade. Eles são cobertos por um material isolante, como PVC, para proteger e isolar os fios.

Flexibilidade

A principal característica dos cabos flexíveis é a sua alta flexibilidade. Isso é devido à sua construção com múltiplos fios finos. Eles podem ser dobrados e moldados com mais facilidade do que os cabos rígidos, tornando-os ideais para instalações que requerem movimentação ou em espaços apertados.

Formas de usos

Devido à sua flexibilidade, esses cabos são comumente usados em instalações domésticas e comerciais, como em eletrodomésticos, sistemas de iluminação e painéis de controle. Eles são especialmente úteis em locais onde os cabos precisam passar por curvas apertadas ou ser frequentemente movimentados.

Vantagens

  • Fácil manuseio e instalação: A flexibilidade facilita o manuseio e a instalação em locais de difícil acesso.
  • Durabilidade em movimento: Ao contrário dos cabos rígidos, os cabos flexíveis são menos propensos a quebrar quando dobrados ou torcidos.
  • Variedade de aplicações: Podem ser usados em uma ampla gama de aplicações, tanto em ambientes internos quanto externos.

Considerações de Segurança

  • Escolha da bitola adequada: É importante selecionar a bitola (espessura) correta do cabo para a carga elétrica que será transportada, para evitar superaquecimento.
  • Instalação correta: Embora sejam flexíveis, os cabos não devem ser dobrados em ângulos muito agudos, pois isso pode danificar os fios internos.
  • Proteção contra danos externos: Embora sejam resistentes, os cabos flexíveis ainda devem ser protegidos de danos mecânicos e ambientais.

Diferença dos Cabos Rígidos

A principal diferença entre os cabos flexíveis e os rígidos é a capacidade de dobrar facilmente. Os cabos rígidos são mais adequados para instalações permanentes onde não há necessidade de movimentação do cabo.

Portanto, os cabos flexíveis são essenciais em muitas aplicações elétricas devido à sua versatilidade e facilidade de uso. 

Sendo assim, eles permitem uma instalação mais fácil e segura em espaços complicados e são uma escolha ideal para locais onde os cabos precisam ser frequentemente movimentados ou dobrados.

Cabos flexíveis X Cabos rígidos 

Para o teste de hoje, escolhemos um dos tipos mais comuns de cabos elétricos: o cabo flexível de 2,5mm². Portanto, já está tudo pronto para começarmos.

Iniciamos o teste com uma corrente de 30A e notamos que a temperatura do cabo se manteve em 30 graus. Vale destacar que esse tipo de cabo é projetado para operar com uma corrente média de 21A. 

Em seguida, aumentamos a corrente aos poucos e após 20 segundos, quando a corrente atingiu 160A, observamos que a capa isolante do cabo começou a derreter devido ao aumento da temperatura que, após mais 30 segundos de teste, ultrapassou os 160 graus.

Mesmo com a corrente estabilizada em 140A e após desligarmos o equipamento, o interessante é que, mesmo totalmente exposto ao calor, o cabo flexível não se rompeu. 

Agora, vamos para o próximo passo: testar um cabo rígido de mesma espessura.

Repetimos o procedimento.  Assim, começamos com 30A e a temperatura inicial era de 28 graus. 

Em seguida, elevamos a corrente gradativamente e, ao chegar a 160A, notamos que a isolação do cabo rígido também começou a derreter. Mas, para nossa surpresa, a temperatura do cabo rígido disparou para mais de 400 graus!

Dois aspectos foram particularmente notáveis

  • A fumaça produzida era densa e tinha um odor forte, apesar de usar a mesma isolação de PVC do cabo flexível. Isso mostra como os materiais podem reagir de forma diferente sob o mesmo estresse.
  • Após 30 segundos com a isolação derretendo, o cabo rígido acabou se rompendo, um contraste claro com a resistência do cabo flexível.

Portanto, esses testes destacam não apenas as diferenças entre os cabos flexíveis e rígidos em condições extremas. Mas, a importância de escolher o tipo certo de cabo para cada aplicação, considerando as condições de operação e segurança.

Dúvidas sobre cabos flexíveis 

E agora, vamos esclarecer algumas dúvidas que surgiram:

A primeira pergunta é sobre a fumaça produzida pelos cabos durante o teste. Será que a fumaça do cabo rígido é mais tóxica do que a do cabo flexível?

A resposta é que a fumaça de ambos é, de fato, tóxica. Isso se deve ao fato de que a isolação de ambos os cabos contém PVC e uma mistura halógena. 

Porém, é interessante mencionar que existem cabos chamados “ATOX”, que são livres de halogênio e mais seguros em termos de emissão de substâncias tóxicas. Esses cabos são recomendados para locais com grande fluxo de pessoas, como escolas e shoppings.

Quanto à segunda dúvida, sobre se o cabo rígido é menos resistente que o cabo flexível, observamos no teste que, enquanto o cabo rígido se rompeu, o cabo flexível resistiu. Mas é importante lembrar que foi apenas um teste, e outros fatores podem influenciar a resistência de cada tipo de cabo. 

Além disso, ambos os cabos aguentaram uma corrente muito acima do seu limite padrão de 160A, o que é notável. Mesmo com a proteção isolante derretida, é bom ressaltar que nenhum dos cabos criou ou propagou chamas, o que é um aspecto positivo para ambos.

Na prática, prefiro não usar mais cabos rígidos em minhas instalações devido à dificuldade de manuseio. Sendo assim, opto sempre por cabos flexíveis e por marcas renomadas no mercado, buscando assegurar qualidade e segurança para os meus clientes.

No entanto, vale lembrar que nossos testes são educativos e não substituem um laboratório de testes certificado. Sempre é crucial respeitar as características técnicas dos produtos e usar materiais adequados para cada tipo de instalação.

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